Esta atitude originou no imediato reprovações vindas de vários quadrantes, com a União Europeia à cabeça. Acusações de racismo e xenofobia abundaram, bem como de estar a agir contra o própria moral francesa, moral essa que ainda provém do espírito da revolução de 1789/99.
No entanto, mais do que uma medida de política interna, acabou por pôr ainda mais a nu no plano internacional as fragilidades deste modelo de União Europeia. Destaco apenas duas debilidades: a incapacidade da União de impor as suas leis uniformemente aos 27 membros, e a incapacidade de estabelecer regras sociais, especialmente direccionadas para emigração.
Deixando desde já de lado as correntes migratórias africanas e asiáticas que solicitam (e pressionam) a União constantemente, deve esta entender que mesmo entre estados membros, é impossível cada um absorver na sua sociedade fluxos constantes vindos dos países mais pobres de leste. Facto que se agrava quando esses fluxos nada trazem de valor acrescentado à sociedade acolhedora. Bem pelo contrário, agravam os índices de criminalidade e insegurança, promovem a mendicidade e a prostituição.
Abordando a questão de uma forma meramente básica e de senso comum, como um dia referiu o ex-presidente espanhol Aznar, é impossível recebermos na nossa casa vinte pessoas se nela só couberem dez…
No mundo cada vez mais global e complexo a coragem deve sobrepor-se à demagogia. A honestidade deve prevalecer sempre, principalmente a intelectual!
Ricardo Duarte.
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