Está agendado para dia 18 deste mês o lançamento do novo álbum da banda californiana de punk-rock Social Distortion, seu oitavo álbum de estúdio.
Há alguns anos que sigo esta banda tendo até vindo a tornar-se uma das minhas favoritas não só pela própria sonoridade como também pela mistura que consegue fazer com estilos mais ligados às raízes americanas como o country ou blues. É também esta banda o perfeito exemplo de que como o carisma do seu principal elemento se confunde com a identidade do grupo. Da história de vida de Mike Ness, fazem parte problemas com drogas e com a justiça, faceta de enfant terrible também associada a personalidades deste género.
Fundada em 1978 e mesmo não sendo conhecida no grande público, mantém ainda hoje um fiel número de seguidores, tornando-a um dos ícones do meio underground (sendo que aqui esta expressão significa fora do mainstream) da cena rock. A única vez que os vi ao vivo aconteceu em 2009, em Paris, na sala Le Bataclan (contemporânea do nosso Coliseu dos Recreios em idade, espírito e estilo) e de facto foi um concerto daqueles… Foi também a primeira vez da banda naquela cidade. A cidade luz não é propriamente conhecida por receber eventos próprios das denominadas subculturas, o que me causou espanto a multidão que envolveu o espectáculo. Cheguei mesmo a interpolar alguém numa conversa casual:
- Desculpa lá, mas de onde é que saiu esta gente toda? Estou em Paris há vários dias e não vejo nenhuma destas pessoas no dia a dia…
- Pois sabes, Paris é muito fashion. O pessoal quando quer alguma coisa disto apanha o avião e vai para Berlim…
Como eu vos percebo!!!
O título do novo álbum é sintomático nos dias que correm “Hard Times and Nursery Rhymes”
Fica aqui o link para um tema da banda presente no terceiro álbum e homónimo. É uma versão de “Ring of Fire” do eterno Johnny Cash: http://www.youtube.com/watch?v=2BaksqH2YXQ
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